Rodrigo Christofoletti lança novo livro

Bens Culturais e Relações Internacionais: o patrimônio
como espelho do soft power discute como o controvertido
conceito de poder brando tem mobilizado estudiosos a
pensarem sobre seus impactos, cada vez mais decisivos no
mundo globalizado. O objetivo central deste livro é detalhar
como o poder brando é problematizado na agenda
internacional contemporânea, focalizando um de seus
elementos menos discutidos: o universo dos patrimônios
culturais nacionais/ internacionais e a relação existente
entre os atores e a ações preservacionistas. O poder brando
é a habilidade de influenciar os outros a fazer o que você
deseja pela atração ao invés da coerção. Enquanto o
patrimônio cultural incorpora diferentes valores e pode ser
instrumentalizado para servir distintos objetivos
econômicos, sociais e políticos dentro de contextos de
desenvolvimento, as relações internacionais e seus
múltiplos atores começam a despertar para a potencialidade
do poder brando. Há aqui um nexo causal interessante a ser
analisado, pois com a apropriação do patrimônio cultural
para fins comerciais e políticos dentro das economias de
todas as partes do globo, sua conservação desempenha um
papel importante na diplomacia cultural, elevando seu status
a uma elaborada tática de soft power em diferentes países
do mundo.

Veja no link: http://www.unisantos.br/edul/detalhes.php?ckset=ok&tipo_material=L&categoria=0&cod=160

PRORROGADA submissão da Revista ARA aberta até o dia 5 DE JULHO. Tema: (In)Visível

A Revista Ara do Grupo Museu/ Patrimônio da FAU/USP informa que estarão abertas as inscrições para o envio de resenhas, artigos, ensaios visuais ou escritos entre 5 de abril e 5 de JULHO de 2017.
O tema será (In)Visível e todas as contribuições inéditas serão bem vindas e submetidas ao Conselho Editorial, de modo a manter a qualidade, que se persegue.

“É verdade que o mundo é o que vemos e que, contudo, precisamos aprender a vê-lo.”

O visível e o invisível, Merleau-Ponty

As experiências culturais e históricas, crescentemente reguladas pela engrenagem comunicacional, fazem com que, na atualidade, o mundo apareça mais em sua forma de disputas narrativas e linguísticas que na da coincidência com determinado estado de coisas, convidando, então, à investigação daquilo que é dito, não dito e interdito.

A fim de contribuir com o aprofundamento da compreensão dessa tessitura contemporânea, a terceira edição da revista Ara tem como tema o (In)Visível, temática que atravessa autores, teóricos e pensadores desde Maurice Merleau-Ponty e Michel Foucault, bem como questões políticas, culturais, artísticas, patrimoniais, entre outras, ensejando, a meio do manifesto e de sua sombra, a aprendizagem do ver além daquilo que se mostra, o oculto.

AS SUBMISSÕES DEVEM SER ENVIADAS PARA  revistaarafau@usp.br 

OBS: Só serão aceitos os artigos formatados no MODELO PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS acompanhados de AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO devidamente preenchida. Modelos disponíveis para download abaixo:

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Regina Lara expõe no Museu do Vidro em Portugal

Abriu no dia 8/4, no Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro  de Marinha Grande em Portugal a exposição ” Vidro e Luz-transparência, translucidez e opacidade” que congrega um diálogo procedimental e criativo entre quatro artistas: a brasileira Regina Lara, membro do Grupo Museu Patrimônio e do Conselho Editorial da Revista ARA , a portuguesa Teresa Almeida, a estoniana Mare Saare e a irlandesa Suzannah Vaughan. A produção é resultado da investigação pós-doutoral  realizada na VICARTE – Unidade de Investigação de Vidro e Cerâmica para as Artes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

7o Seminário Moda Documenta & 4o Congresso Internacional de Memória, Design e Moda

29, 30, 31 de maio de 2017 | São Paulo

www.modadocumenta.com.br

O Seminário Moda Documenta e o Congresso Internacional de Memória, Design e Moda são eventos de caráter técnico-científico e integram as ações educativas do Museu da Indumentária e da Moda, o MIMo. Os dois eventos ocorrem simultaneamente e são chamados de Moda Documenta. Com periodicidade anual, acontecem sempre durante o mês de maio e suas programações integram a Semana de Museus ¹.

O Moda Documenta objetiva propor e debater diretrizes para a implementação e disponibilização de acervos físicos e digitais. Busca promover reflexões que privilegiem os aspectos relativos à memória, à cultura material, à museologia e à moda, sobretudo, volta-se à reflexão dos modos de vestir em suas múltiplas perspectivas e possibilidades analíticas, considerando que o vestir abrange o fazer, o saber, o ser, o estar, o sacralizar e o descartar. Tais campos são enfocados em suas diferentes propostas de registro, catalogação, sistematização, análise e disseminação do conhecimento em Museus e Museologia, História, Antropologia, Design, Moda e áreas afins.

O evento contempla mesas redondas, conferências, palestras e reúne os grupos de trabalhos (artigos) e sessão técnica (painéis digitais). Nelas, são apresentadas pesquisas realizadas em pós-graduação, de professoras e professores ou, ainda, de  profissionais de galerias de artes, bibliotecas, tecitecas, instituições museológicas ou arquivísticas.

O Seminário Moda Documenta foi idealizado por Kathia Castilho e Márcia Merlo no início de 2011, quando as pesquisadoras trabalhavam na criação do MIMo – Museu da Indumentária e da Moda. Como evento sistemático e frequente, o Seminário se apresenta como um fórum permanente de pesquisa, sobretudo no momento em que se integrou a ele o Congresso Internacional de Memória, Design e Moda, em 2014.

O MIMo integra o Diretório de Grupos de Pesquisa do IBRAM e seu  site experimental pode ser acessado pelo endereço: www.mimo.org.br

 

¹ A Semana de Museus é organizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) desde 2003 e ocorre durante  o mês de maio, em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, dia 18 de maio.

Maria Cecília França Lourenço fala sobre acervos e coleções nos 10 anos da Revista CPC

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O Centro de Preservação Cultural realizará no próximo dia 22 a JORNADA
REVISTA CPC: 10 ANOS DE REFLEXÃO SOBRE PATRIMÔNIO CULTURAL para um
balanço das questões sobre o patrimônio cultural nos últimos dez anos,
para as quais que este periódico vem contribuindo sistematicamente.
Trata-se de um período de intenso debate fomentado por pesquisas
acadêmicas, seminários, cursos que alargaram e aprofundaram a compreensão
dessa área do conhecimento, cujo resgate poderá colaborar para vislumbrar
perspectivas para o futuro. Editada pelo CPC-USP desde 2006, em formato
eletrônico, a Revista CPC  vem se dedicando a divulgar esse debate sobre o
patrimônio cultural em seus múltiplos aspectos, em consonância com o
caráter de cultura e extensão universitária que permeiam as atividades da
instituição.

O evento será estruturado a partir das seções da revista – patrimônio
cultural, conservação e restauro e acervos e coleções. Para este debate
buscamos reunir professores e pesquisadores que, além de sua atuação de
destaque na área do patrimônio, fazem parte da história da Revista CPC.

PÚBLICO-ALVO: pesquisadores e profissionais da área de patrimônio
cultural e interessados em geral.

Veja o programa em: http://www.revistas.usp.br/cpc/announcement/view/361

Entre 25 novembro 2016 a 25 janeiro 2017 estarão abertas inscrições para envio de resenhas, artigos, ensaios visuais ou escritos.

A Revista Ara do Grupo Museu/ Patrimônio da FAU/USP informa que estarão abertas as inscrições para o envio de resenhas, artigos, ensaios visuais ou escritos entre 25 de novembro de 2016 a 25 de janeiro de 2017.
O tema será Tempo e Memória e todas as contribuições inéditas serão bem vindas e submetidas ao Conselho Editorial, de modo a manter a qualidade, que se persegue.

AS SUBMISSÕES DEVEM SER ENVIADAS PARA  revistaarafau@usp.br 

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Tempo, tempo, CHAMA tempo

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo, tempo, tempo, tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo, tempo, tempo, tempo
Caetano Veloso Oração ao tempo

A Revista ARA inicia chamada de artigos, ensaios escritos ou fotográficos, resenhas e notícias, pautados ao tema Tempo/Memória. Criada pelo Grupo Museu/Patrimônio/GMP, situa-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/FAU da Universidade de São Paulo/USP, sendo digital e semestral. A data de lançamento obedece às estações e a próxima se dará no período outono/inverno de 2017. O nome ARA em si abriga Tempo, no tronco tupi-guarani e igualmente se refere, desde a Antiguidade, a altar, lugar em que se depositam anseios.

O calendário guarani acompanha o deslocar visível do sol, seccionado em dois tempos (ARA): o novo –ARA Pyau, a englobar primavera/verão e –ARA Ymã, outono/inverno. Assim o humano para transformar situações adversas e remotas observou, desenhou, criou, pensou e formulou noções voltadas a qualificar o tempo-vivido, o início ou a finitude. Tentava-se explicar oscilações em recursos encontrados para subsistir, provocar táticas e combater adversidades, de modo a resistir. Constituem estímulos para se guardar o que se aprendeu e garantir a comunidade eletiva, sendo fruto de lembranças e memória.

Tempo e Memória conduzem à ocupação do mundo pelo homem desde os primórdios, seja na condição de fundamento para o universo – o Cosmos – e pela sagração do solo, seja na Guarda e troca de saberes – os mitos – a criar entes e artefatos. Sobreviveram via inúmeras religiões, que os sucederam. Enquanto no mito e na religião ambos revivem por meio de ritual e em tempo-linear, do antes ao agora, já o tempo-origem se cristaliza pela repetição sobre como surgiram seres e entidades primordiais para dado segmento de envolvidos.

Sobre o princípio da vida e dos tempos, muito se escreveu, em especial a chamada Teogonia do poeta grego Hesíodo, que viveu no século 8ºa.C.Versa sobre certo vazio primitivo, o Caos e o despontar de Geia, a Terra protetora com imensos seios, e Eros, a atração amorosa. Entre os descendentes diretos destes se encontra Urano, o Céu, a gerar Cronos, o Tempo, que, segundo profecia de Geia e Urano, seria destronado por um filho, daí devorar todos. Reia, sua mulher por meio de ardil faz sobreviver Zeus. Este se junta a Mnemosine, a memória, aparecendo as Musas, que seguem as várias formas de saberes artísticos e científicos.

Nesse intricado começo, bem e mal se revezam nos escritos, porém, inúmeros troncos linguísticos, como o tupi-guarani de que proviemos, prescindiram da escrita, admirando muito mais a oralidade e o relato entranhado na memória, individual e coletiva. As lendas e os mitos explicam situações, mas se alteram em cada etnia, embora na prática o tempo seja regido, contado, medido e calendarizado pelo ritmo da natureza, a orientar a caça, corte e semeadura de plantas, movimento das águas, estrelas e garantia para a preservação da prole e da espécie.

Culturas milenares praticam ritos aos mortos e antepassados para suscitar a própria duração da espécie, num tempo-circular e ilimitado. A memória destitui o tempo-finito, responsável pela morte e, na medida em que repetem atitudes dos deuses, se apoderam da terra, que então adquire materialidade. Ontem como na atualidade a Memória domina a cena e hoje se dissemina em instituições, monumentos, edificações, aparelhos e na tecnologia. Ampliar ou perder memória se encontra entre os pesadelos e preocupações do presente.

Desde eras distantes, a Memória nutre-se de dados, imagens e esquecimentos, bem como, pela singularidade e pluralidade de aparições, logo, se estabelece como algo dinâmico, sempre em construção. Assim também, o Tempo e as variadas representações podem ou não estar vinculados ao espaço, embora hoje se apresente tempo/espaço como indissociáveis. Note-se a vertigem das comunicações no chamado tempo-real, em que assistimos, aqui e agora, aos temas contundentes como exílio, vida e morte por meio de tela, há pouco inimagináveis

A Revista ARA e o Grupo Museu/Patrimônio buscam ir além do clichê e entender esse par na chave de agentes preservadores de formas exponenciais retiradas da natureza e/ou do circuito comercial; também procuram ampliar a fruição de acervos, superando o simples deleite ante o raro, belo e singular. Aqui se buscam saberes, formulados pelo humano e distante de sonhá-los como fetiche e campo de reserva para uns em detrimento de outros.

Acolher e dialogar no plural pode desvelar amplitude em trocas e desejo de ampliar cercas destes tempos, para semear outras memórias. A Revista ARA inaugural ao tratar OBJETO tentou concretizar tal postura e se expor, com estudos de membros a incluir o Conselho Editorial, dentro das bases aqui propostas. Dessa interdependência e abrangência existente nos conceitos de tempo e memória, a Revista ARA espera obter diálogo e adesões que ofereçam a possibilidade de debates, confrontos e trocas transdisciplinares.

Aguardamos a oportunidade de conhecer a sua inquietação, manifesta na produção recente e inédita e assim unir diversidade, troca e áreas cognitivas, na esperança de se constituir uma plataforma aberta e distinta do que se encontra nestes tempos. Pelo Grupo Museu/ Patrimônio da FAU/USP, Maria Cecília França Lourenço e Anna Maria Abrão Khoury Rahme.

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